quinta-feira, 3 de maio de 2012

- macarrão com morango ao molho de inhame

A primeira vez que eu te vi eu pensei muitas coisas, pensei, principalmente, por que diabos a Suyane tinha deixado eu aparecer na sua frente todo descabelado e tendo acabado de acordar. Eu pensei em como você é tímida, e em como eu também estava com vergonha de você. Pensei em ser engraçado, sei lá, só fazer uma palhaçada ou outra, chamar a padaria de Santa Coisa ou falar qualquer merda que fizesse vocês duas rirem. Eu estava um tanto atordoado, não estava acostumado a ver pessoas naquela hora da manhã de um sábado (apesar de ser bem tardinha, mas era sábado pow).
A segunda vez que eu vi você, ahh, essa já foi diferente. Eu ainda estava meio atordoado, porque, convenhamos, aquele cabelo de "recém passei no vestibular" não me deixava nada bonito. E você estava tão linda. E eu acho que nunca vou me esquecer do que você usava aquele dia. Da blusinha, da calça, do sapato, do esquema de flor ao redor da cabeça, e do tão falado chapéu de pequena sereia. Mesmo que passe muito tempo, eu nunca vou esquecer da forma como você sorriu para mim. Eu sei que você não tinha nenhum interesse na minha pessoa uiahiuahia, mas de alguma forma aquele sorriso parecia diferente. O mesmo sorriso que eu vejo em você quando fico muito tempo longe, o mesmo sorriso que vejo muitas vezes enquanto estou perto de ti.
Nesse primeiro dia em que nos encontramos eu pensei muitas coisas, mas eu não pensei em como isso tudo se desenrolaria, eu não imaginava em tudo que você iria se tornar para mim. Você é muito mais do que minha namorada, você é meio que um complemento de mim. Você sabe coisas que achei que nunca teria coragem de contar a ninguém.
Você é, "simplesmente", muito mais do que alguém algum dia foi para mim, porque eu nunca permiti que ninguém fosse nada. E agora, dois dias depois de ter te dado tchau, eu já estou sentindo sua falta imensamente. Já estou sentindo falta da gata que nós chamamos de filha. E essas coisas eu não sabia que iriam acontecer. Eu não achava que iria ficar tão apegado a cachorros, gatos, família de outras pessoas.
E, sei lá, durante muito tempo eu tive medo de me entregar completamente, mas acho que não sinto mais esse medo, porque, convenhamos, não há razão para tê-lo. E eu sei que vamos brigar muitas vezes ainda, que vamos nos odiar muitas vezes ainda, que vamos preferir estar casados com seres inimagináveis (iauhiuahiuahai) do que com o outro. Mas sei que, no fim das contas, no fim de todo dia é a sua a última voz que irei ouvir, sei que é ela que me trará a paz quando eu precisar... eu te amo demaaaaaaaaais, coisa fofa da minha vida que não sabe apertar a pasta de dente no canto! ♥

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